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sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Capitulo IV - A Festa

Era mais ou menos 13:00hs quando terminamos de guardar as coisas no carro e seguimos pela avenida em direção a casa do Michael, o Sol estava forte e eu jah estava me acostumando com a ideia de ser o escravinho dele, tava distraido olhando pela janela quando ouvi um ruido, olhei pro michael e ele palpeava seu bolso em busca do celular, era a mina dele, havia me esquecido dela, nunca fomos de muita amizade mas agora com o que havia acontecido entre o Michael e eu, precisaria pensar em um plano pra me livrar dela, voltei a olhar pela janela fingindo não me importar com a conversa.
Quando Michael terminou de falar com ela, fechou o celular e falou enquanto dirigia:

-Vou te deixar em casa e vc dá um jeito nas compras a cerveja na geladeira e tempera a carne pro churrasco, eu vou buscar a patricia e olha...-nessa hora ele parou o carro em um sinal vermelho, me olhou profundamente nos olhos e prosseguiu:
Eu não quero que essa história saia daki entendeu?O que rolou entre a gente é entre a gente!Eu mato vc se souber que vc contou pra alguém entendeu? Eu te mato!

Eu não estava preparado pra ouvir aquilo, foi impressionante como ele passou de um sorriso sereno enquanto me dizia o que fazer com a carne pra uma cara amedrontadora quando falou no que aconteceu entre nós, apenas olhei pra baixo e disse -tah bom!
Ficamos em silêncio durante o resto da viajem, voltei a olhar pela janela e me distraí novamente pensando até onde isso tudo poderia ir...


Ja eram umas 20hs e eu ainda naum havia conversado com ninguém na festa, Michael me fez uma lista de recomendações e uma delas era não fazer amizade com ninguém alí, acho que pq ele tinha receio que eu contasse algo a alguém e também pq eu estava muito ocupado assando a carne do churrasco.
Seus amigos simplesmente não compreendiam o que eu estava fazendo alí e alguns, tentando demostrar solidariedade tentavam me ajudar, mas antes que pudesse responder, o Michael chegava com o olhar preocupado entrava na frente e num tom bem humorado convidava o amigo pra curtir a festa dizendo que eu era muito timido e não gostava de conversar.
Realmente não me importava de ficar alí naquela cozinha apertada enquanto a festa rolava solta, pq sabia que todo meu trabalho era pra servir o Michael.
As vezes dava uma expiada na sala e podia ver um pequeno grupo jogando cartas algumas garotas dançando e alguns casais se beijando, Michael estava no sofá com dois amigos que por sinal também eram lindos, reparei que ele tava fazendo algo mas não dava pra ver direito, Michael estava segurando algo em uma das mãos, eu franzia os olhos pra poder ver, mas a escuridão da sala e a frequencia de pessoas não me deixavam ver, parecia um papel ou uma nota de dinheiro, fiz de tudo pra tentar saber o que era mas não podia sair da cozinha por recomendação do meu mestre, então debrucei-me no batente e me puz a observa-lo até que comecei a sentir um cheiro estranho, quando olhei pro outro lado ví uma cortina de fumaça sair pela area de serviço, corri pra tentar salvar a carne, mas foi inutil...
A fumaça da carne se disperçou e confundiu-se com a fumaça dos cigarros e nimguém percebeu meu descuido, coforme a noite foi se abrindo, todos foram se soltando e Michael quee jah estava bem "alegre" foi me buscar na cozinha...
-Larga isso aí - Ele falou de um jeito amistoso, me pegou pelo pulso e me arrastou até a sala com os amigos dele, me senti honrrado por ele ter ido me buscar pessoalmente na cozinha, mas minha alegria durou pouco porque logo após me dar um copo de batida, Michael virou-se para o outro lado puxou a patricia pela cintura e a fez sentar-se em seu colo, esta, bebada que estava naum recuou, apenas deixou seu corpo longuilineo esparramar-se por cima do Michael. Observei quando sua saia subiu revelando belas coxas morenas e bem torneadas.
a noite foi subindo e Michael parecia outro, alegre e descontraido me tratava como um grande amigo, parecia que tinha esquecido de tudo o que havia acontecido,
aos poucos seus amigos começaram a ir embora e ouvi quando a patricia disse que passaria a noite lá com ele, mais uma vez senti uma pontada de ciumes e inveja tomar conta de mim, mas não deixei barato, veirei-me para Michael...
-Posso fikar pra ajudar a arrumar a bagunça! - eu disse num tom que nem eu mesmo senti firmeza.

-Não precisa se incomodar - Respondeu Patricia com um sorriso amarelo entrando na frente de Michael, ele por sua vez segurou-a nos ombros e disse:

-Quero sim que vc fique, mas não pra arrumar, pega uma cerveja pra gente e vamos conversar.

Cumnpri imediatamente a ordem de meu mestre, mesmo com medo do que poderia surgir nessa conversa...

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