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sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Capitulo V - Revelação

Patricia estava nitidamente irritada com tudo aquilo, talvez Michael tenha usado as palavras erradas...

-Não Michael, eu não quero, vc naum pode fazer isso comigo
Michael estava impaciente.

-Vc tem que aceitar, vc vai fazer Patricia!

esse joguinho durou alguns minutos e eu estava assustado com tudo aquilo, foi quando Michael soltou em alto e bom som:

-Patricia eu sou seu mestre e exijo q vc me obedeça!!!

Não pude acreditar no que estava ouvindo, Michael era mesmo um sadico e Patricia sua Sub, isso explicava muita coisa afinal todos sempre comentavam da rispidez com que ele a tratava, ela na verdade nunca se importou mas dessa vez ele tinha passado dos limites...

-Michael, vc tah bebado e não tah pensando direito!

-Não importa como estou, vc tem que me obedecer, tira a roupa, vai (ele começou a gritar como louco) tira logo toda a roupa caralho.

Segurou-a pelos cabelos castanhos e levou-a até o chão, eu fikei alí sentado em um dos sofás com minha lata de cerveja na mão imaginando o que me esperava.
Michael recuou dois passou, olhou pra Patricia que estava de joelhos e disse num tom grosseiro:

-Fika aí!

Ele saiu, ela olhou pra mim, sua cara era uma mistura de tesão e de medo e só então percebi que tudo não passava de um jogo de prazer.
Michael voltou do quarto com um chicote nas mãos, quando ví aquele instrumento que ele segurava com tanta confiança fiquei assustado, ele andou até mim e parou bem na minha frente entregando-me o chicote:

-Vai, me mostra o que vc sabe fazer.

Ergui meu braço com receio e peguei o chicote das mãos de Michael, levantei-me e fui até onde estava aquela moça de joelhos, olhei mais uma vez pro Michael, que por sua vez estava se acomodando no sofá como quem se prepara pra ver um bom filme, olhei mais uma vez pra Patricia, ela estava de joelhos, apenas com suas roupas intimas e de costas para mim amarrava o cabelo com um elastico.
Estava com medo, nunca havia feito aquilo antes mas queria mostrar ao Michael o quanto era dedicado, olhei pra ele mais uma vez, ele fez um sinal de sim com a cabeça, segurei firme no chicote e fiz um movimento de forma que sua ponta fosse para trás, concentrei toda minha força e puxei-o, fechei os olhos e pude apenas ouvir o estalo do chicote e o grito abafado da Patricia, olhei pro meu mestre pedindo aprovação e ele deu-me um de seus sorrisos safados, decidi continuar, ou melhor ele decidiu que eu deveria continuar, então repetindo o movimento comecei a chicotea-la sem dó, foram várias chicotadas rapidas e fortes nas costas, olhei rapidamente pro Michael que estava se masturbando enquanto via aquela cena foi quando ele olhou pra mim e disse rispidamente...

-Pode parar!Vai arrumar a casa agora!

Enquanto dizia isso Michael levantou-se friamente do sofá e foi até Patricia que ainda estava de quatro no chão, ajoelhou-se por trás dela e passou a mão nos vergões das chicotadas, essa por sua vez deu um leve gemido, ele se apoiou melhor com os joelhos no chão e continuou a acaricia-la levou suas mãos até a cintura da moça e segurou-a com força, puxou as laterais rendadas de sua calcinha expondo toda sua bunda era carnuda morena e lisa, "Patricia tem mesmo uma bela bunda". Pensei comigo, continuei ali parado imaginando o que mais poderia acontecer, mas , como quem perde a concentração, Michael virou-se pra mim e disse -Você ainda não foi?
Saí sem dizer nada, fui até a cozinha e do canto da porta pude assistir aquele belo homem socando com força seu pau naquela jovem, ele não podia me ver então fikei alí parado até ele terminar, percebi que ele havia gozado quando apertou com força seu pau contra as nadegas da moça e esticou a coluna, fingi não ter visto nada mas ouvi ela pedindo licença pra tomar banho e dormir. Não podia acreditar no que estava vendo, aquela moça tão rispida e temperamental se submetendo assim aos caprichos de um homem, senti vontade de rir enquanto lavava a louça. Pude ouvi-la abrir o chuveiro, me lembro bem desse momento pois foi quando Michael me chamou...

Entrei vagarosamente na sala e parei bem de frente a Michael que curvado diante da mesinha de centro parecia brincar com um pó branco, fiquei olhando enquanto ele enrolava uma nota de 10 reais assim como havia feito no começo da festa, em seguida ele colocou um os lados da nota no nariz e inalou aquele pó. Levantou a cabeça e olhando pra mim, perguntou...

-Você cheira?

-cheirar como assim? - Eu era um completo leigo nesse assunto.

-Farinha, vc nunca cheirou?

-Não.

-Então naum é comigo que vc vai aprender...Senta aqui do meu lado.

Rodeiei a mesinha de centro e sentei-me ao lado dele, Michael por sua vez passou o braço ao meu redor como quem dá um meio abraço e começou a falar...

-Olha, eu to a fim de brincar com vc, mas vc tem que seguir TODAS as minhas regras, e fazer tudo o que eu mandar, senão vc será descartado e quando eu digo isso estou dizendo que vou dar um sumiço em vc e pode ter certeza que em um estalo de dedos vc vai parar onde judas perdeu as botas, tah ligado?

-Eu naum conseguia dizer nada, ele realmente era um sadico, me segurava e olhava bem perto dos meus olhos seu tom ameaçador era acompanhado de um belo sorriso safado, engoli em seco quando ele continuou...

-bom, acho q jah deixei tudo bem claro, agora cabe a você me responder se está disposto a se entregar e viver somente pra mim, ou se vai voltar pra sua vida inutil e sem graça...

Eu continuava olhando-o fixamente estava tão confuso com tudo aquilo que não conseguia falar, apenas continuei encarando aqueles belos olhos castanhos que anceavam por minha resposta...

Um silencio perturbador tomou conta do ambiente, naum conseguia responder e nem parar de fita-lo, naum sei por quanto tempo fiquei ali hipnotizado por aquele olhar, até que Patricia apareceu no canto da porta enrolada em uma toalha...

-Você ja vem? - Ela perguntou com um tom de medo.

-Ja to indo! - Ele disse sem olhar pra trás, e com uma cara de "to de saco cheio" levantou-se - vai embora daqui, você naum serve pra mim.

Eu continuei ali sentado olhando pra ele abri a boca mas naum consegui dizer nada além de grunhidos inaldiveis.

-Você naum me ouviu? Cai fora da minha casa!!!

Dessa vez ele falava serio, levantei-me do sofá rapidamente e parei bem de frente a ele, seu movimento foi tão rapido que demorei alguns segundos pra perceber que sua mão grande e forte estava apertando meu pescoço.

-Você é um bosta mesmo, um inutil, maltido dia que te conheci seu verme!

Ele disse isso fitando-me nos olhos com um olhar zangado. Lembrei-me daquela manhã no carro, como ele mudava de um moleque estrovertido e risonho para um homem serio e mal tão rapidamente e com tanta facilidade? Sua mão continuava apertando meu pescoço, cada vez com mais força e mais vontade estava ficando tonto então agarrei seu pulso com as duas mãos e tentei me soltar, mas era inutil, como um cara fraco como eu poderia disputar com ele? Ver minhas tentativas frustradas de me livrar daquilo fez com que ele abrisse um largo sorriso de satisfação devia orgulhar-se de sua força, começou então a me levantar do chão, estava ficando sem ar quando ele me soltou, cai sentado em cima do carpete felpudo da sala de estar, ele continuou me olhando e sorrindo, levantou a perna e pisou bem no meu peito, me obrigando a deitar-me para trás, foi com o pé até meu pescoço e apertou firme contra o chão.

-Lambe meu tenis! ele ordenou, eu estava assustado e ainda meio zonzo devido ao enforcamento, ele gritou dessa vez...

-Vai lambe meu tenis porra!!!

Mas ele estava prensando meu pescoço com muita força contra o chão e eu não conseguia levantar a cabeça para lamber seu tenis, tentei esticar minha lingua, mas meus esforços foram inuteis, ele contiava sorrindo, levou a mão no bolso e acendeu um cigarro.

-Você é ridiculo cara, naum consegue cumprir uma ordem tão simples, meu pé tah tão perto da sua cara e mesmo assim vc naum consegue lamber?vc é um otario mesmo, naum sei pq ando com vc.

Aquela cena me deixou de pau duro, estava muito excitado com tudo aquilo, comecei a me lembrar do dia em que o conheci, ele tava lavando o carro no estacionamento do prédio, tava sem camisa de bermudão e havaianas, lembro-me de ter visto isso pela janela do meu quarto, deixei o msn o orkut e um pacote de bolachas pela metade e corri pro estacionamento, passei do lado dele e fiquei fitando aquela barriga linda dele, ele tem pelos no umbigo que descem até o pau e isso me instigou tanto naquele dia que fikei olhando descaradamente para a barriga dele, passei direto e sentei-me numa mureta mais a frente fiquei mexendo no celular pra disfarçar até que ele enfim terminou, eu vi pelo canto do olho que aquele homem jovem e bonito vinha em minha direção, gelei! Ele então parou bem na minha frente...

-Você é o filho do Mauro?

-S-sim - eu respondi com desconfiança.

-eu jah te vi andando por ai moro dois apes abaixo do seu...

Abri os olhos naquele instante, foi quando ele tirou o pé do meu pescoço, comecei a respirar ofegante, estava quase sem ar, ele me deu um chute de leve nas costelas e continuou...

-Vai some da minha casa sua puta inutil, naum quero te ver nem pintado de ouro e saiu em direção a sacada, levantei-me vagarosamente sem entender exatamente o que estava acontecendo, fui até a porta de vidro da varanda, do outro lado ele fumava tranquilamente, como se nada tivesse acontecido.

-Michael...

eu o chamei num tom baixo e amedrontado

-Ja não te mandei cair fora?

eu continuei parado olhando-o foi quando ele veio em minha direção e arrastou-me pela camisa porta afora:

-Some!

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