Pesquisar este blog

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Capitulo VI - Saudades do que não vivi

Duas semanas se passaram e não tive mais noticias do Michael, apesar de morar apenas dois apês acima do dele, fiz de tudo para evita-lo, estava com medo do que pudesse acontecer.
Minha vida nunca mais foi a mesma, sentia um vazio inexplicavel dentro do meu peito e minha mente vagava lembrando-me daquela noite enquanto ele pisava no meu pescoço com tanta satisfação e logo em seguida sua voz dura e rouca dizendo-me "Some" continuava ecoando em meus ouvidos, minha vida parecia completamente vazia e sem sentido agora que não podia mais ve-lo, pensei em procura-lo milhares de vezes mas minha insegurança nâo deixou. Não conseguia concentra-me em mais nada, no trabalho e na faculdade todos perguntavam se eu estava bem, as vezes alguém me via soltar uma lagrima e eu disfarçava dizendo que deveria ser conjuntivite, mas de fato naum estava bem, só pensava em Michael e no motivo que levou ele a me expulsar daquele jeito.
Sentia odio de mim mesmo por não ter dito logo que queria sim ser seu escravo, meu silêncio deve ter irritado ele e deixado ele pensando que eu naum queria servi-lo. Ah se eu pudesse voltar naquela noite, me ajoelharia e imploraria para servi-lo, mas agora era tarde demais, estava com saudades e isso doia muito forte dentro de mim, naquela noite sai da facul e mais uma lagrima rolou dos meus olhos quando voltava pra casa, cheguei no hall do prédio e chamei o elevador, enquanto esperava comecei a pensar...Aquilo tudo era ridiculo, o Michael naum me mostrou tudo aquilo pra depois se livrar de mim, ele também me queria, ele devia estar apenas me testando, vendo até onde eu iria para ser seu escravo, o elevador chegou e eu apertei o botão 7 ao invés do 9, ele teria que falar comigo, querendo ou não!

O visor digital do elevador marcou o numero 7, era essa a hora da verdade, minha tortura chegaria ao fim, desci e olhei para o numero 72, hesitei por alguns instantes, ouvi vozes altas no apartamento. Patricia estava com ele, eles riam e falava alto, fiquei ali em silencio tentando decifrar a conversa, nem ao menos percebi que a luz automatica havia desligado, continuei lá imovel no escuro e pude compreender pouca coisa, algo sobre praia, parecia q estavam indo viajar, claro, era uma sexta a noite...
Ja haviam passado alguns minutos quando ouvi suas vozes chegarem mais perto da porta, Michael estava girando a chave, milhões de pensamentos passaram pela minha mente, precisava fazer alguma coisa, não poderia deixar ele me ver parado ali sem fazer nada! Talvez entrar no elevador!? Não ele iria demorar a abrir, ou talvez tocar a campainha, mas ele jah estava na porta!!!
Não soube o que fazer então continuei imovel paralisado pelo pânico, quando ele abriu a porta e a claridade da sala de estar iluminou o hall percebi q estava ainda no escuro, como pude ser tão idiota de nem ao menos balançar o braço pros sensores ligarem a lampada??
Agora era tarde, Michael estava parado na porta bem a minha frente tentando reconhecer aquele corpo no escuro, ele estava com uma mala de rodinhas na mão, me mexi e a luz acendeu, quando ele me viu arregalou os olhos e ficou imovel, parece q todo o nervosismo q eu estava sentindo passou simultaneamente para ele, alguns segundos se passaram e eu consegui folego para dizer...

-Oi...

-Oi!

Ele continuava me fitando com olhar de admiração, quando por tras dele veio Patricia risonha e falante carregando uma mala de mão, mas quando me viu fechou totalmente a cara! Deixou a mala cair do seu ombro e passou a segura-la com a mão, levantou uma das sobrancelhas enquanto caminhou apressada para a frente de Michael...

-Oi Denis!

Ela vomitou aquelas palavras com rispidez

-Oi Patricia tudo bem?

-Aconteceu alguma coisa?

-Não! - Michael se pôs à frente ao responder.

levou a mão a testa em sinal de preocupação e continuou...

-Amor, leva as malas até o estacionamento eu preciso falar com o Denis.

-Algum segredo?

ele então virou se de frente a ela.

- Faz o que eu mandei!

Não sei q espressão ele usou mas ela ficou assutada pois imediatamente abaixou-se e pegou na alça da mala de rodinhas arrumou sua bolsa no ombro e chamou o elevador.
Ficamos os três em silencio enquanto o elevador chegava, ela encarando Michael com todas suas energias e eu tentei desviar o olhar para a guirlanda de natal no apartamento 73.

-O que você quer aqui?

Michael perguntou encostando a porta de entrada do apartamento.
eu por minha vez, andei até um quadro q ele tinha na sala, era uma pintura antiga e muito bonita presente de algum parente distante, abri a boca enquanto passava os dedos pelos contornos da moldura:

-Eu...eu... - Então me virei de frente a ele nos olhamos nos olhos e vi que ele também me queria, não estava mais com medo, então andei até ele ficando a poucos centimetros de distancia...
- Eu quero ser seu escravo, quero viver pra você!
Nossos olhares estavam tão nitidos que talvez eu pudesse ser capaz de ler seus pensamentos naquele momento. Ele não disse nada, apenas levantou sua mão e levou a até minha nuca me agarrou pelos cabelos e me empurrou em direção ao chão obrigando-me a ficar de joelhos depois me olhou novamente.

-beija o pau do seu macho!

eu fui com as duas mãos em direção ao ziper do seu jeans...

-Calma Denis vc ainda tem que provar que me merece sentir o gosto do meu pau na sua boca. Sabe... Isso não é pra qualquer um!

-Eu sei Michael - Continuei de joelhos fitando-o nos olhos, aguardando alguma reação dele, então ele continuou...

-Vai, beija por cima da calça...

Fiz exatamente isso, comecei a beijar seu jeans na região do pau, senti q ele tava ficando excitado e comecei a roçar meu rosto na calça dele, ele ficou louco com isso e começou a prensar minha cabeça contra seu pau, estava ficando excitado e comecei a passar a mão no meu pinto q ja tava duraço, foi nesse momento q ele puxou minha cabeça pra tras...

-Calma putinha, ja disse q vc tem q merecer.

-Me diz o que quer q eu faça...

-Estou saindo pra viajar, fico fora até domingo -ele disse isso colocando a mão no bolso e tirando a chave do apê - Isso aqui vai ficar com vc, quero tudo limpo quando eu voltar no domingo e a comida feita.

Eu peguei a chave ainda de joelhos e comecei a me empolgar com a ideia, já logo imaginei a chuteira q ele joga futebol e nunca lava q fika embaixo da cama dentro de uma caixa, tão solitaria esperando por minha lingua, estava com a mente distante quando ele mais uma vez pegou em meus cabelos da nuca...

-Levanta vou te mostrar o que vc vai fazer...

Um comentário:

  1. oi adorei teu blog.....se quiser visitar o meu e me dar umas dicas.....
    http://edugermano.blogspot.com

    ResponderExcluir